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quinta-feira, 19 de maio de 2016

SURTO É INVESTIGADO NA REGIÃO

Surto é investigado na região
Foto:Divulgação/Defesa Civil
Um surto de raiva animal está sendo investigado pela Coordenadoria Regional de Defesa Sanitária do Norte Fluminense, depois que 21 animais, entre bovinos e eqüinos, morreram essa semana na comunidade de Monjolo, no distrtito de São Joaquim, em Cardoso Moreira. As mortes vem ocorrendo desde o último dia dois. A informação é do coordenador do órgão, Cláudio Vilela que, diante dos casos, reforçou a importância dos produtores colocarem em dia o calendário vacinal. 
Vilela informou que as mortes ocorreram em uma propriedade rural do distrito e que a retirada de leite do gado foi suspensa. Ele esteve na última terça-feira (17) na propriedade e disse que outros produtores rurais da região já foram avisados, assim como as autoridades veterinárias do município e a Emater-RJ.
Ele informou ainda que duas pessoas tiveram contato direto com os animais, sendo que foram encaminhadas a um posto de saúde próximo e vacinadas. Disse também que amostras coletadas dos animais serão submetidas à análise no laboratório da Pesagro, em Niterói e o resultado deve ser divulgado nos próximos dias. 
O especialista explicou que o morcego hematófago (que se alimenta de sangue) é um dos principais transmissores do vírus da raiva. Uma vez infectado, o animal apresenta sintomas que podem ser facilmente perceptíveis ao produtor. “A melhor forma de prevenção contra as doenças que ameaçam o rebanho é a vacinação. A doença animal é transmissível ao homem através da saliva. Por isso, se o bicho apresentar sematologia nervosa, podendo babar ou não, a recomendação é evitar o contato e procurar o médico veterinário”, disse.
Segundo ele, a presença do morcego pode ser evitada através de medidas simples: iluminar áreas externas às residências; colocar telas em janelas e aberturas; fechar passagens para porões, forros, sótãos ou outros cômodos pouco utilizados onde morcegos possam se alojar.
O maior surto no Norte do Estado aconteceu entre 2005 e 2006, com a morte de mais de 300 animais. 

O Diário

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