Em meio às polêmicas propostas para a reforma da Previdência, o governo federal começa a estudar uma transição mais branda para mulheres e professores, categorias que hoje têm regras diferenciadas na concessão de aposentadoria.
Segundo o site da Folha, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o presidente interino Michel Temer solicitou à equipe de estudos uma migração mais longa entre o modelo atual e a implementação da idade mínima.
A ideia é que segurados do sexo feminino possam se aposentar ao completar 62 anos. Já professores, que têm direito ao benefício especial, terão também a idade aumentada.
Padilha coordena o grupo de trabalho que busca um modelo mais sustentável para a Previdência, que têm um déficit em crescimento explosivo. A proposta até agora divulgada visa a aumentar a idade mínima para toda a população, igualando as regras dos regimes geral e de servidores público.
Pela projeto em construção, homens só poderão requerer o benefício ao atingir 65 anos. "O presidente Temer me pediu apenas uma exceção: que o grupo que eu coordeno observe para as mulheres e os professores uma transição mais longa, para que não seja abruptamente elevada essa diferença de idade com relação à idade mínima para os homens (de outras profissões)", disse o ministro, em entrevista no Rio.
Ele reiterou que aqueles que já estão em idade para se aposentar, ou já requereram a aposentadoria, não serão afetados pela reforma. Os outros "vão pagar um pedágio" proporcional ao tempo que falta para atingir a idade mínima.
A Gazeta
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