Foto:Ricardo Medeiros -GZ
Um vigilante desempregado de 37 anos foi preso acusado de estuprar a sobrinha-neta. Os abusos, que começaram quando a garota tinha 11 anos, aconteciam quando o acusado oferecia o computador dele para a menina ver vídeos e jogar. Ele negou os abusos e culpou a criança dizendo que ela o seduzia.
Segundo o delegado Lorenzo Pazolini, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a vítima tem costume de visitar a avó materna, em Cariacica. Em cima da casa da avó, morava o tio-avô. Sua identidade não será revelada para não expor a vítima.
“Ele atraía a criança para ver vídeos de youtubers famosas e brincar com jogos no computador dele. Desde novembro, quando a vítima tinha 11 anos, ela passou a ser estuprada pelo vigilante, que a ameaçava dizendo que se ela contasse para alguém ele iria fazer um mal muito grande para a família dela”, contou.
A primeira a perceber que havia algo estranho acontecendo foi a avó da criança ao notar que a garota ficava muito tempo na casa do acusado e demorava para aparecer quando era chamada. Depois, a mãe da menina percebeu que a vítima passou a ficar deprimida e chorando constantemente.
“Mãe e avó conversaram com criança em julho e ela contou os abusos que sofria. Ela disse que foi estuprada por cinco ou seis vezes. As responsáveis foram imediatamente à DPCA e registraram uma ocorrência. A menina foi levada ao Departamento Médico Legal que comprovou o abuso sexual em exames”.
A polícia iniciou a investigação e o acusado foi detido por volta das 13 horas desta terça-feira na casa de uma amiga. Ele nega as acusações e culpa a vítima dizendo que a criança o seduziu.
Ele foi autuado por estupro de vulnerável e foi encaminhado ao presídio. A pena, que é de 8 a 15 anos, pode aumentar até metade pelo agravante do estuprador ser familiar ascendente da vítima.
A Gazeta
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