Foto: Divulgação
A Polícia Militar tem até esta sexta-feira para buscar todos os seus carros nas garagens da CS Brasil, que faz reparos nos automóveis da corporação. Isso porque se encerra dia 9 deste mês o contrato com a empresa. Com isso, a PM também deixará de ter veículos de reserva, que pertencem à CS e eram alugados pela corporação. Eles terão que ser devolvidos até o próximo dia 12.
De acordo com a revista “Veja”, o contrato foi encerrado por causa da crise do estado, que vem afetando também a rotina da PM, com atrasos no pagamento de horas extras e até falta de combustível para os automóveis. Ainda segundo a publicação, o rompimento se deu por causa de dívidas.
No Boletim Interno 165, de anteontem, o comandante da PM determina “diligência” de oficiais às quatro garagens da CS Brasil, “a fim de retirarem as viaturas que lá se encontrem liberadas, devendo ainda cobrar da empresa a imediata entrega das viaturas que ainda necessitarem de reparo até 9 de setembro”. A companhia tem garagens na capital (em Ramos), em Duque de Caxias, São Gonçalo e Cabo Frio.
PENDÊNCIAS NA JUSTIÇA
No Diário Oficial do dia 4 de abril deste ano, o governo reconheceu uma dívida de mais de R$ 8,2 milhões com a empresa, dentro do contrato 27/2011, que será encerrado nesta sexta-feira.
Em nota, a Polícia Militar disse que não seria possível dar um posicionamento sobre a questão, devido à ausência de expediente administrativo nesta quarta-feira.
A empresa tem em curso na Justiça estadual três processos por improbidade administrativa. Num deles, provocado por uma ação civil pública do Ministério Público, apresentada pelo promotor Rogério Pacheco, então titular da 7ª Promotoria de Tutela Coletiva, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, é acusado, juntamente com Suzy das Graças Almeida Avelar, ex-subsecretária de Gestão Estratégica da pasta. O caso ainda está sendo julgado na 7ª Vara de Fazenda Pública.
O MP alega que há “grave indício de faturamento” em contratos de manutenção e compra de veículos. Em seu site oficial, a CS Brasil, empresa do grupo Julio Simões, afirma prestar serviços de “terceirização de gestão de frotas de veículos leves e pesados para as corporações em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, entre outros estados”.
CRISE NA POLÍCIA
A situação difícil das finanças do estado tem prejudicado a atividade policial. Em março, a corporação limitou o uso de carros administrativos. Em junho, o governador em exercício Francisco Dornelles chegou a declarar que só havia combustível para abastecer os carros da polícia por mais uma semana. Pouco depois, no entanto, a União, num acordo costurado com o estado, ofereceu R$ 2,9 bilhões para o setor de segurança, a fim de garantir o policiamento durante os Jogos Olímpicos.
Com o fim da Olimpíada — e dos recursos —, a tropa enfrenta novas incertezas. Este mês, no entanto, policiais, juntamente com bombeiros e agentes da Secretaria estadual de Administração Penitenciária, foram os primeiros a receber seus salários. Com informações do jornal O Globo.
Campos 24 Horas
De acordo com a revista “Veja”, o contrato foi encerrado por causa da crise do estado, que vem afetando também a rotina da PM, com atrasos no pagamento de horas extras e até falta de combustível para os automóveis. Ainda segundo a publicação, o rompimento se deu por causa de dívidas.
No Boletim Interno 165, de anteontem, o comandante da PM determina “diligência” de oficiais às quatro garagens da CS Brasil, “a fim de retirarem as viaturas que lá se encontrem liberadas, devendo ainda cobrar da empresa a imediata entrega das viaturas que ainda necessitarem de reparo até 9 de setembro”. A companhia tem garagens na capital (em Ramos), em Duque de Caxias, São Gonçalo e Cabo Frio.
PENDÊNCIAS NA JUSTIÇA
No Diário Oficial do dia 4 de abril deste ano, o governo reconheceu uma dívida de mais de R$ 8,2 milhões com a empresa, dentro do contrato 27/2011, que será encerrado nesta sexta-feira.
Em nota, a Polícia Militar disse que não seria possível dar um posicionamento sobre a questão, devido à ausência de expediente administrativo nesta quarta-feira.
A empresa tem em curso na Justiça estadual três processos por improbidade administrativa. Num deles, provocado por uma ação civil pública do Ministério Público, apresentada pelo promotor Rogério Pacheco, então titular da 7ª Promotoria de Tutela Coletiva, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, é acusado, juntamente com Suzy das Graças Almeida Avelar, ex-subsecretária de Gestão Estratégica da pasta. O caso ainda está sendo julgado na 7ª Vara de Fazenda Pública.
O MP alega que há “grave indício de faturamento” em contratos de manutenção e compra de veículos. Em seu site oficial, a CS Brasil, empresa do grupo Julio Simões, afirma prestar serviços de “terceirização de gestão de frotas de veículos leves e pesados para as corporações em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, entre outros estados”.
CRISE NA POLÍCIA
A situação difícil das finanças do estado tem prejudicado a atividade policial. Em março, a corporação limitou o uso de carros administrativos. Em junho, o governador em exercício Francisco Dornelles chegou a declarar que só havia combustível para abastecer os carros da polícia por mais uma semana. Pouco depois, no entanto, a União, num acordo costurado com o estado, ofereceu R$ 2,9 bilhões para o setor de segurança, a fim de garantir o policiamento durante os Jogos Olímpicos.
Com o fim da Olimpíada — e dos recursos —, a tropa enfrenta novas incertezas. Este mês, no entanto, policiais, juntamente com bombeiros e agentes da Secretaria estadual de Administração Penitenciária, foram os primeiros a receber seus salários. Com informações do jornal O Globo.
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