Governador Luiz Fernando Pezão/Foto :Agência Estado.
O Rio de Janeiro aparece em terceiro lugar na lista dos estados cujo endividamento aumentou por causa da recessão econômica. Segundo matéria da Folha de São Paulo online, publicada no último dia 29, o caso mais grave é o do Rio Grande do Sul. Com o impacto da crise na arrecadação tributária, outras dívidas estaduais ficaram mais próximas do teto legal de 200% da receita anual, superado desde a década passada pelo governo gaúcho.
O Rio de Janeiro, cujas contas anuais são deficitárias desde 2012, sofreu ainda o impacto da queda dos preços do petróleo e da retração das atividades da Petrobras em razão das investigações e denúncias de corrupção reveladas pela Operação Lava Jato.
Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Fazenda do estado do Rio informou que o endividamento está relacionado às operações de crédito que foram realizadas, sobretudo, para atendimento aos compromissos olímpicos. “É importante ressaltar que todos os compromissos dessas operações de crédito estão sendo pagos normalmente pelo estado. O Rio de Janeiro não é uma ilha e, portanto, está sofrendo as consequências da grave crise econômica do país. No caso do Estado do Rio de Janeiro, há agravantes à desaceleração econômica, como a queda no preço do barril de petróleo e a paralisação das atividades da Petrobras por causa da Lava Jato. Vale lembrar que a Petrobras tem 80% das suas atividades no estado. Apesar de toda essa conjuntura extremamente desfavorável, o déficit no caixa do estado já foi reduzido de R$ 13,5 bilhões, em janeiro de 2015, para atuais R$ 2,5 bilhões. Essa redução foi possibilitada pelas receitas não recorrentes, geradas com o aparato legal de seis projetos de lei que foram aprovados na Alerj em cinco meses”, dizia a nota.
O Diário
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