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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

V FESTIVAL DE CHORINHO E SANFONA DE ROSAL: PROGRAMAÇÃO VARIADA E DE QUALIDADE AGRADOU TURISTA E MORADORES






A quinta edição do Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal uniu diversos estilos, atrações de nível internacional e deixou uma certeza: já é o principal evento musical da região. O público que compareceu ao terceiro distrito de Bom Jesus do Itabapoana esse ano saiu satisfeito com a qualidade das atrações e a organização.

Segundo a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura, o objetivo de movimentar a economia local, gerando trabalho e renda, foi atingido. Foram montados mais de 20 pontos comerciais. Só na praça de alimentação foram dez barracas, vendo todos tipo de comida salgada, doces e bebidas.
Outra fonte de renda foram os estacionamentos particulares. Pelo menos cinco funcionaram e tiveram lotação esgotada durante o evento. Na área urbana pelo menos 30 casas foram alugadas, além de algumas chácaras e sítios. A produção e a venda de produtos turísticos, como camisetas, canecas e artesanato geraram emprego e renda para comunidade de Rosal e o público estimado nos três dias de festival foi de 9 mil pessoas nos três dias do festival.
Na abertura (04/09) a Fanfarra Rogério Figueiredo, da Escola Municipal Luiz Tito Almeida, desfilou pela rua principal e se apresentou em frente à igreja. Em seguida, todos foram convidados para o palco principal para a solenidade de abertura. A chefe de Cultura, Martha Salim, leu uma carta do secretário Sávio Saboia, e uma poesia do estudante Luís Antônio Resende, de 14 anos, inspirada na “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias.
Olga Acosta, chefe de Cultura do SESI/Firjan em Itaperuna, lembrou que o evento “é da comunidade e que os shows são apenas um meio de premiar o povo de Rosal”. Já o gerente de Cultura e Arte da instituição no Rio, Antenor Oliveira Neto, disse que “foi com afeto que as pessoas construíram um lugar inteligente e criativo”. A Prefeita Branca Motta lembrou que as parcerias da Prefeitura de Bom Jesus são feitas em benefício da comunidade e agradeceu a parceria do SESI/Firjan.
Na sequência o antigo grupo “Chorões do Vale” recebeu uma homenagem. Além da música instrumental, o grupo, formado por músicos de Bom Jesus do Itabapoana, Bom Jesus do Norte e São José do Calçado, fazia trabalhos filantrópicos.
Depois dos “Amantes da Arte, que abriu o espaço 2 (coreto), o primeiro grupo no palco principal (espaço 1) foi o Café Brasil. O quinteto veio de Niterói (RJ) e mostrou um repertório de choros tradicionais, além de novas composições. De volta ao coreto (espaço 2) foram os rapazes do H2O de Vitória (ES).
E para fechar a primeira noite, o espaço 1 recebeu Henrique Cazes e seu conjunto. O músico carioca já fez várias produções musicais para cinema e TV e trouxe a Rosal o show Beatles’n’choro com os eternos sucessos de Lennon e McCartney.
No segundo dia o evento começou com a tradicional Sanfonada, que contou com Rubinho e Neguinho, ambos “do Acordeom”, Vinícius Fragoso, “Seu João”, Geraldo, Valdeir e Carlão, todos “da Sanfona”, entre outros.
No palco principal teve a Academia do Choro, de Miracema (RJ), que mostrou trabalhos como “Em Rosal eu sou feliz”. Em seguida a Lira 14 de Julho ocupou o espaço 2 para homenagear o centenário do maestro Tuca.
À noite o duo Toninho Ferragutti e Bebê Kramer se apresentou para uma plateia lotada. Eles mostraram músicas do show “Como manda o figurino”, tocando juntos, mas também fazendo solos. Depois chegou a hora do Hamilton de Holanda Trio. O carioca, criado em Brasília, se apresentou com André Vasconcellos e Thiago da Serrinha. O trio tocou clássicos de Chico Buarque, Baden Powell e João Bosco.
No domingo (06/09) a Lira da Esperança, de Laje do Muriaé (RJ), foi a primeira no espaço 1, com aberturas e um pot-pourri em homenagem ao Rio de Janeiro. Em seguida o público foi ao espaço 2, onde se apresentou o Trio Pé de Serra São Pedro, de São Pedro do Itabapoana, distrito de Mimoso do Sul (ES).
A última noite começou com o grupo Taruíra, de Petrópolis (RJ). José Leão, Carlos Watkins, Breno Morais, Yuri Garrido e Maurício Verde tocaram, entre outros, um belo arranjo do “Bolero” de Ravel. No fechamento do espaço 2, o público presenciou o trabalho de uma cria do Festival: o Choro S/A, que reúne músicos de Bom Jesus, Rosal e Itaperuna.
E o encerramento do festival foi com Os Matutos, de Cordeiro (RJ), que levantaram a plateia com um repertório com choros, maxixes e sambas. O destaque foi o oficleide, instrumento de sopro usado no Século XIX, mas que hoje é raro.
O V Festival de Chorinho e Sanfona de Rosalteve um balanço positivo. A Polícia Militar não registrou ocorrências graves. Agora os técnicos da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura, junto com a equipe do SESI/Firjan, começam a pensar na sexta edição:
- Rosal mostrou que está cada vez mais apta a receber que já ganhou fama em vários estados. Tudo isso graças à união da comunidade local, que soube aproveitar as oportunidades que apareceram com o festival, finalizou a Prefeita Branca Motta.

Ascom PMBJI
Blog do Jailton da Penha

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