Produtora Luciana Andrade fez a transição para a produção orgânica-Foto: Rio Rural
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O Noroeste Fluminense é a região do estado com maior quantidade de terras degradadas. Há três anos, apenas nove agricultores vendiam produtos orgânicos. Atualmente 89 são credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para realizar essa atividade, um número 10 vezes maior. É o caso de Luciana Andrade, produtora de São José de Ubá.
Nos últimos três anos, foram capacitados produtores que queriam substituir a produção convencional, com uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos, pela cultura orgânica, que utiliza processos naturais de nutrição vegetal. No Noroeste Fluminense, o destaque é a produção de hortaliças.
Nos últimos três anos, foram capacitados produtores que queriam substituir a produção convencional, com uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos, pela cultura orgânica, que utiliza processos naturais de nutrição vegetal. No Noroeste Fluminense, o destaque é a produção de hortaliças.
A produtora Luciana Andrade fez a transição para a produção orgânica por meio do sistema de mandala, em que a plantação toma o formato de um círculo. Ela disse que não sente falta da agricultura convencional.
“Só plantava couve e trabalhava no sol. Eu vendia tudo para o atravessador”, lembra a agricultora, que produz salsinha, cebolinha, taioba e brócolis.
A recuperação do terreno, com solo empobrecido e cheio de pedras, se deu de forma lenta. "Quando a terra é degradada, o trabalho de recuperação ambiental demora mais, pois é preciso devolver os nutrientes e, principalmente, matéria orgânica”, explica o consultor do Sebrae, João Batista dos Santos.
A movimentação do setor e a adoção de práticas agroecológicas são resultados do trabalho da Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia e Serviços Sustentáveis, mais conhecida como Rede de Agroecologia, articulada desde 2012 pelo Rio Rural, programa da Secretaria Estadual de Agricultura.
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