Na segunda reunião realizada esta semana entre os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e os bancários, que estão em greve há dez dias, não houve acordo e os bancos vão permanecer fechado por tempo indeterminado na maior parte dos municípios brasileiros. Na reunião de ontem (15), os banqueiros insistiram na proposta inicial de 7% de aumento e abono salarial de R$ 3.300, o que não foi aceito pelos trabalhadores.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários em Campos, Hugo Diniz, os bancários esperavam que houvesse um aumento em relação a proposta feita na última terça-feira (13) e como não houve progresso entre as partes, fica ainda mais difícil chegar a um acordo. “Depois dessas duas reuniões que foram realizadas esta semana, sem que houvesse um acordo, a negociação ficou ainda mais difícil e não existe sequer uma nova data prevista para que as partes voltem a conversar. Por isso, a nossa greve permanece por tempo indeterminado”, declarou.
Além do reajuste de 9,57% (inflação) mais 5% de ganho real, os bancários reivindicam participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações; melhores condições de trabalho; entre outros.
O Diário
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