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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

PAI É PRESO POR ESTUPRAR AS DUAS FILHAS


Foto: Arquivo
Um vigilante de 36 anos foi preso dentro de uma igreja durante o culto por abusar sexualmente das duas filhas, de 13 e 7 anos, em Cariacica. A prisão aconteceu na último sábado (6) depois que a filha mais velha contou para a mãe que sofria os estupros. Ele foi apresentado pelo delegado Lorenzo Pazolini, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) nesta quinta-feira (11).
As vítimas, filhas do vigilante, tinham mães diferentes e moravam em casas separadas. As duas contaram que foram abusadas durante as visitas que faziam ao pai.
A primeira a denunciar o crime foi a menina mais velha. Após ter sido abusada sexualmente por duas vezes, em junho e julho, ela tomou coragem e contou o caso à mãe, que organizou uma reunião de família com o pai dela para confrontá-lo. Segundo a mãe, durante a reunião, ele confessou os abusos aos parentes, mas ao ouvir que a mãe da menina levaria o caso à polícia, ele fugiu.
No último sábado a polícia fez um cerco à igreja evangélica que ele frequentava e efetuou a prisão durante o culto.
A notícia da prisão do vigilante se espalhou pelo bairro durante o fim de semana e a menina mais nova, de 7 anos, ao saber que a irmã havia sido abusada, contou para a mãe que também sofria os abusos.
Segundo o delegado Lorenzo Pazolini, em depoimento, a filha mais nova teria dito que o pai praticava atos libidinosos com ela mas não havia chegado à conjunção carnal. O pai dizia à filha que queria ser o primeiro a "tirar a virgindade" dela.
A mãe da filha mais nova também procurou a DPCA para denunciar o abuso. O vigilante ameaçava as filhas de morte, caso elas contassem sobre os atos dele. O pai está preso por estupro de vulnerável pelos abusos à filha mais velha e também deve responder pelo mesmo crime praticado contra a menina mais nova.
A pena é de 8 a 15 anos de prisão para cada um dos crimes e pode ser até 50% maior, se considerado o agravante de ele ser pai das vítimas. 

(Com informações de Elis Carvalho) A Gazeta

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