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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

TURISTAS DESISTEM DE ENTRAR EM ARRAIAL POR CONTA DA COBRANÇA PARA EXCURSÕES

Valores cobrados aos ônibus no pórtico variam de R$ 100 a R$ 1.200.
Prefeitura da cidade do RJ diz que medida beneficia economia local.
Turistas que foram passear em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, neste sábado (28), afirmam que foram pegos de surpresa pelas tarifas, que variam de R$ 100 a R$ 1.200, cobradas para a entrada de ônibus de turismo na cidade. Algumas famílias desistiram do passeio. Os agentes de viagem alegam que também não sabiam da medida. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, nos fins de semana, cerca de 70 ônibus, buscam Arraial como destino turístico. O objetivo da cobrança, de acordo com a Prefeitura, é movimentar a economia local.
Somente na semana passada, 30 veículos deixaram de levar os visitantes para as praias da cidade porque não concordaram em pagar a tarifa.
Os ônibus são parados no pórtico e os turistas são informados sobre as tarifas. Outra regra é a proibição de entrada com alimentos, bebidas, churrasqueiras e instrumentos musicais.
Quem decide pagar o valor estipulado pela fiscalização, é obrigado a deixar os alimentos estocados e assinar um documento para fazer a retirada no final do passeio.
“Eu liguei pra eles no domingo, aí eu chego aqui hoje e tive essa grande surpresa de pagar R$ 200. Eles não informaram sobre isso. Lá no Rio de Janeiro ninguém tem informação nenhuma, ninguém sabe de nada”, contou Ricardo Simas, agente de viagem. Já Leonardo Coutinho, responsável pela fiscalização, disse que não faltou informação sobre as novas regras.
“Nós estamos há uma semana informando isso. Os guias são informados. Aqui no posto da fiscalização, todos os dias, os nossos funcionário têm dito isso para mundo”, afirmou.
Os valores cobrados são de R$ 100 para grupos com reserva em hotel ou pousada; R$ 200 para excursões com reservas em restaurante e um passeio; R$ 300 com reserva em restaurante ou passeio. Já para as excursões sociais, que não têm nenhum tipo de reserva na cidade, a tarifa cobrada é de R$ 1.200.
"A ideia é movimentar a economia da cidade para que os quiosques, restaurantes, vendedores da cidade possam ganhar com o turismo também. Não seja só uma coisa de entrada, uso e saída”, disse Leonardo.

Do G1 Região dos Lagos, com informações da Inter TV

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