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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

SERVIDORES DO RJ PROTESTAM CONTRA NOVO PACOTE DO GOVERNO


Divulgação
Começam na quarta-feira (01/02) os trabalhos na Alerj, quando o Executivo apresentará aos deputados o novo pacote de austeridade do governo. No mesmo dia, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) iniciará um calendário de atos contra a aprovação das medidas, que incluem elevação do desconto previdenciário para 22% e a venda da Cedae.
A manifestação dos servidores está marcada para meio-dia. No protesto, além de criticarem as propostas que afetam o funcionalismo, eles pretendem pressionar o Legislativo para levar adiante o pedido de impeachment do governador Luiz Fernando Pezão, já protocolado na Alerj pelo Muspe.
Para o movimento, as exigências de contrapartidas do governo federal ao Estado do Rio já estão sendo cumpridas.
“Todas as categorias do funcionalismo estadual estão, em média, dois anos sem reajuste. Já estamos pagando as contrapartidas e não aceitaremos mais taxação de servidor”, afirma um dos líderes do Muspe, Ramon Carrera, que também é um dos diretores do Sind-Justiça.
As votações do novo pacote começarão no dia 6 de fevereiro. Segundo o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), os textos que tratam do desconto previdenciário só vão ao plenário quando as folhas atrasadas (o estado ainda paga o salário de dezembro a diversas categorias e deve o 13º) e as pendências da Segurança forem quitadas.
Picciani ressalta que, como a privatização da Cedae é a garantia para liberação de empréstimo ao Estado do Rio, esse será o primeiro projeto a ser votado. O dinheiro que pode ser obtido por essa operação financeira será destinado ao pagamento da folha salarial, conforme o governo vem afirmando.
“Vamos votar na semana de 6 a 10 de fevereiro o pedido de empréstimo para pagamento dos salários atrasados (tem que ter aprovação da Alerj) e privatização da Cedae, pois para obter empréstimo tem que ter garantia real”, afirmou Picciani.
Nada indica que de fato esses projetos serão aprovados, mas o presidente da Casa condiciona o sinal verde a esses textos ao pagamento da folha. Isso porque lembra que, com o empréstimo, o estado quitará a folha. “Só após pagar os atrasados e divulgar calendário para pagamento dos servidores em dia votaremos os textos da previdência”afirmou.Fonte:

O Dia/Campos 24 Horas

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