Vereador vai tomar posse na segunda-feira (16), escoltado pela polícia
A Justiça autorizou, nesta sexta-feira (13), que o vereador eleito de Ibitirama Juberto Antônio de Azevedo saia da cadeia, com escolta policial, para tomar posse na Câmara de Vereadores na segunda-feira (16).
O agricultor Juberto, eleito sob o nome de Betim do Cici Madalena, de 33 anos, foi preso em flagrante em novembro de 2016 acusado de tráfico de drogas, associação criminosa e posse de arma de fogo. De acordo com o advogado de Juberto, Cássio Frauches, o agricultor retornará para o Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim após a posse.
A decisão é da juíza substituta Valquíria Tavares Mattos, da 2ª Vara da Comarca de Guaçui. A defesa do agricultor entrou com um pedido de liberdade provisória, alegando falta de motivos para mantê-lo preso, e com um pedido de permissão para que ele seja conduzido, com escolta, à Câmara para tomar posse na segunda-feira.
A magistrada negou a liberdade, mas concordou com a permissão para a saída dele na segunda-feira. Na decisão liminar, a juíza argumentou que o processo contra o agricultor está em andamento e que ele ainda não foi condenado definitivamente.
"Importante ressaltar que, por não ter sido ainda condenado definitivamente, o denunciado mantém incólumes os direitos que não sejam incompatíveis com a restrição de liberdade, frisa-se, inclusive, seus direitos políticos", afirmou a juíza.
O prazo para o agricultor tomar posse, segundo a defesa, termina na segunda-feira e ele perderia a vaga na Câmara se a Justiça não autorizasse a saída. Candidato pela segunda vez em 2016, Juberto Antônio de Azevedo, do PRB, obteve 385 votos nestas eleições e foi o vereador eleito mais votado na cidade.
A PRISÃO
O agricultor Juberto Antônio de Azevedo, de 33 anos, foi preso em 16 de novembro de 2016 no interior de Divino de São Lourenço, na Região do Caparaó. Popularmente conhecido como “Betim do Cici Madalena”, o suspeito de tráfico de drogas foi o vereador mais votado nas eleições.
Segundo o delegado de Alegre, Ricarte Teixeira, que deu apoio à área de Divino de São Lourenço, Juberto já era investigado pela polícia, que montou uma operação, com militares à paisana, para conseguir o flagrante.
Gazeta Online
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