Tiarles Correia dos Santos trabalhava há quatro anos embarcado (Foto: Reprodução / Inter TV).
A esposa do técnico, Mayara Lima Lourenço, desabafa: "Depois que começarmos a nos acostumar com a falta dele, ainda vamos ter que passar pela dor do enterro”. O acidente com o navio-plataforma no Espírito Santo que matou o técnico de segurança Tiarle Correia dos Santos, de 25 anos, natural de São Francisco do Itabapoana, no Norte Fluminense, completa um mês nesta quarta-feira (11), mas a família ainda não conseguiu enterrar a vítima. O reconhecimento "formal" do corpo não foi feito por conta do estado avançado de decomposição em que Tiarle foi encontrado. Ele não foi liberado do Instituto Médico Legal (IML), que agora estuda a possibilidade de fazer o exame de DNA.
O novo prazo dado à família para a liberação do corpo é de 20 a 30 dias. Tiarle foi a 9ª e última vítima a ser localizada após a explosão do navio plataforma Cidade São Matheus, que era operado pela BW Offshore no Espírito Santo e afretado pela Petrobrás. Ele foi localizado 19 dias após o acidente. Em entrevista ao G1, a esposa do técnico contou que o momento é de angústia.
“É uma situação muito complicada. Esperamos todo esse tempo para encontrarem o corpo dele e agora temos que esperar mais. Quarta-feira já faz um mês da explosão”, lamentou Mayara, que era casada com o técnico há quatro anos. Casal tem um filho de 2 anos e meio.
G1Norte Fluminense
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