De vítima a acusado de um crime. O taxista que levou os criminosos até o policial militar Eduardo Silva Junior, de 21 anos, foi preso, junto com mais três pessoas, acusado de participação na morte do PM.
O soldado foi morto com 13 tiros na noite de terça-feira, em Itapemirim, no Sul do Estado, após ser feito refém por cinco bandidos.
Segundo a polícia, as hipóteses de latrocínio e crime passional ainda estão sendo investigadas.
Além do taxista Benjamin Martins, foram presos Bruno Santos Silva, Lucas Gomes e Alan Vitor Porto Paz. Eles foram autuados em flagrante pelos crimes de latrocínio e formação de quadrilha.
O soldado foi sequestrado na noite de terça-feira e o corpo foi encontrado na manhã seguinte, em um canavial no interior de Itapemirim, na localidade de Brejo Grande do Sul.
Ele teve as mãos amarradas e foi morto com 13 tiros, sendo sete no rosto. O carro dele, um Corolla prata, foi encontrado incendiado em Vargem Alta.
De acordo com o delegado de Itapemirim, Edson Lopes Junior, havia denúncias de que o taxista fazia corridas para transportar drogas e pessoas envolvidas com o tráfico.
Bruno Santos Silva, Lucas Gomes e Alan Vitor Porto Paz, segundo Lopes, já eram investigados pela polícia. Eles seriam autores de dois assaltos na semana passada na região.
“Eles têm envolvimento no crime, mas disseram que não mataram o policial”, afirmou Lopes, que não quis informar qual a participação dos suspeitos na morte do soldado.
De acordo com o chefe da regional, Djalma Pereira, o taxista tentou atrapalhar o caso. “Ele tentou atrapalhar as investigações. Os depoimentos eram contraditórios e ele chegou a visitar a residência de pessoas suspeitas”, afirmou.
A Gazeta
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