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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

GREVES VÃO AFETAR PAGAMENTOS DO ESTADO


Foto: Divulgação
Mais uma carreira que cuida do planejamento do serviço público estadual, inclusive do orçamento e da folha de pagamento, decidiu entrar em greve por tempo indeterminado. A iniciativa pode agravar a situação de penúria do estado. Desta vez, são os gestores públicos — lotados no Planejamento, na Fazenda, na Saúde e outras secretarias — que vão parar a partir de terça-feira.
A categoria engrossa a paralisação do grupo de servidores com funções imprescindíveis para rodar a folha e ajudar na elaboração de políticas econômicas — entre outras — do estado. Na última semana de dezembro, quatro categorias da Fazenda — analistas de Controle Interno, gestores de Controle Interno, analista da Fazenda e analistas de Finanças Públicas — entraram em greve.
E, na segunda-feira, os executivos públicos, que têm função associada a dos gestores públicos, também vão parar, conforme a coluna informou na quarta-feira no DIA Online. Os gestores públicos, que totalizam mais de 200, decidiram pela greve em assembleia na quarta-feira, mas a comunicação ao governo foi feita na quinta-feira à noite.
Eles reivindicam calendário de pagamentos “de forma indistinta e igualitária” para todos os servidores e carreiras, tratamento isonômico aos ativos, inativos e pensionistas e regularização do pagamento das remunerações atrasadas e do décimo terceiro, com correções monetárias.
Um dos representantes da carreira, que não quis se identificar temendo represarias, afirma ainda que a situação do estado poderia ser amenizada, caso o trabalho de gestão dos profissionais fosse aplicado. “Se a gestão de fato fosse priorizada e não as decisões políticas, o estado não estaria nessa crise tão profunda como a que se encontra hoje”, diz.
Outro pleito da categoria é a melhoria nas condições de salubridade dos ambientes de trabalho. Como a coluna divulgou, servidores do Planejamento (e de outras secretarias) exercem suas funções em meio ao lixo. Os próprios funcionários cuidam da limpeza, levando produtos de higiene de casa.
Os gestores pediram também mais transparência em relação aos gastos públicos. “Queremos propostas de plano consistente para ampliação do acesso público e simplificado a informações sobre gastos públicos”, afirma.

Campos 24 Horas

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