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A Secretaria de Saúde de Niterói pediu apoio da Secretaria estadual de Saúde para analisar quatro casos suspeitos da Doença de Creutzfeldt–Jakob (DCJ)ocorridos na rede privada, sendo três deles em 2016 e um em 2017. A secretária Maria Célia Vasconcellos convocou uma equipe composta por médicos neurologistas, representantes da Coordenação de Vigilância em Saúde e do Departamento de Vigilância Sanitária para acompanhar e investigar os casos.
Segundo a Fundação Municipal de Saúde de Niterói, não houve nenhuma notificação de óbito e, atualmente, as quatro pessoas já receberam alta médica e estão em casa. Técnicos estão entrevistando os pacientes e seus familiares para rastrearem possíveis causas para a doença. A doença se caracteriza pela degeneração do sistema nervoso central e não tem tratamento ou cura. A Subsecretaria estadual de Vigilância em Saúde informa que não foram registrados óbitos provocados pela DCJ nos anos de 2016 e até o momento deste ano.
Entre os sintomas mais comuns estão insônia, espasmos musculares, perda de coordenação mental e de memória, além de demência. Ainda de acordo com a Secretaria de Niterói, a Doença tem como agente etiológico a proteína denominada príon. A causa da doença pode estar relacionada desde fatores hereditários até a transmissão por cirurgias ou pela ingestão de produtos de origem animal, mas este último caso é muito menos comum. Também não existe relação de transmissão de pessoa a pessoa.
O órgão esclarece ainda que, segundo o Ministério da Saúde, a Vigilância Epidemiológica da Doença de Creutzfeldt–Jakob se baseia na notificação e na busca de casos suspeitos em todas as suas formas, comunicação e integração das equipes com os serviços de neurologia e suporte no diagnóstico laboratorial dos serviços de saúde que prestam atendimento aos pacientes. A confirmação dos casos, no entanto, só é possível quando há necropsia —ou seja, apenas quando o indivíduo vai a óbito.
O Dia
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