Foto: Divulgação
Em uma assembleia tensa, as categorias da Polícia Civil (entre agentes, inspetores, papiloscopistas e peritos oficiais) decidiram, na noite desta segunda-feira, entrar em greve. A promessa é de parar as atividades em todas as unidades, incluindo a Delegacia Antissequestro (DAS) e a Delegacia de Homicídios (DH)
Segundo representantes das categorias, a paralisação começará a partir das 8h desta terça-feira, e passadas 72 horas eles entrarão em greve. Os policiais pretendem manter a greve até que o Estado regularize o pagamento dos salários no 5º dia útil. Também está na pauta dos sindicalistas, o pagamento do décimo terceiro, horas extras e premiações por metas alcançadas (os atrasos são desde o segundo semestre de 2015).
Na paralisação durante as 72 horas serão atendidos os serviços indispensáveis, como as da Delegacia de Homicídios, Delegacia Antissequestro e retirada de corpos em via pública. Depois, será iniciada a greve com 30% do efetivo nas delegacias.
A assembleia unificada foi convocada pela Coligação dos Policiais Civis do Rio (Colpol-Rio) e foi Associação dos Peritos Oficiais do Estado do Rio (Aperj), Appol, Sindelpol e Sindpol e ocorreu no Club Municipal, na Tijuca.
Com isso, os agentes, peritos e outros servidores engrossam a mobilização dos delegados, que decidiram, na última quinta-feira, pela paralisação. O movimento começou no sábado, com operação-padrão nas unidades.
Os agentes penitenciários também decidiram pela greve, a partir desta terça, em assembleia realizada hoje. Os servidores pretendem parar as atividades até a próxima segunda-feira. Os agentes não farão apresentação de presos às varas criminais, mas manterão serviços essenciais, como alimentação e emergência médica.
O Dia
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